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sexta-feira, 27 de abril de 2012

NOTÍCIA


Prefeitura de Balneário Camboriú divulga nota oficial sobre intervenção no Ruth Cardoso

Após uma semana quente e cheia de denúncias relativas ao Hospital Municipal Ruth Cardoso, indicação da abertura de CPI na Câmara de Vereadores, suspeita de desvio de mais de R$ 1.300.000, a Prefeitura de Balneário Camboriú divulgou uma nota de esclarecimento falando sobre a atual situação do hospital.

No texto, assinado pelo Prefeito Edson Renato Dias, há uma explicação de todo o processo licitatório, desde a sua abertura, no dia 10/06/2011 até o dia em que a Cruz Vermelha do Rio Grande do Sul ganhou o direito de administrar o Ruth Cardoso em 05/08/2011.

Na nota é possível observar ainda espanto por parte da administração Municipal com os atos cometidos pela Cruz Vermelha, entidade que goza de grande respeito internacional, mas que teria falhado na administração do Ruth Cardoso. “Diante do agravamento das suspeitas e da urgência na tomada de uma decisão, a Administração Municipal decidiu pela intervenção nos serviços delegados à Organização Social contratada para a execução dos serviços ambulatoriais e hospitalares atribuídos ao Hospital Municipal Ruth Cardoso, através do Decreto Nº 6.550 de 23 de abril de 2012, nomeando, como interventor, o Dr. Eroni Foresti”.

O interventor nomeado identificou problemas de ordem operacional, que foram enumerados na nota divulgada pela Prefeitura, como equipamento de Raio-X danificado e sem funcionamento por mais de 40 dias, ausência de pagamentos a diversas empresas prestadoras de serviços médicos, inadimplência perante o Hemocentro de Santa Catarina – HEMOSC, colocando em risco o fornecimento de Sangue à unidade hospitalar e arrombamento do Departamento de Compras da unidade hospitalar, constatado na manhã do dia 24 de abril de 2012.

A Prefeitura ressalta ainda que no momento o Hospital Municipal Ruth Cardoso encontra-se em regime de intervenção administrativa, sob a responsabilidade da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, estando em pleno funcionamento e à disposição de todas as pessoas que necessitarem dos seus serviços.

A nota encerra justificando e reforçando a necessidade da intervenção. “Acreditava-se, sinceramente, que a contratada traria para a nossa cidade o apelo humanístico e solidário da entidade Cruz Vermelha, o que, infelizmente, não aconteceu, não restando ao Poder Executivo deste Município nenhuma outra possibilidade para restabelecer a segurança no acesso à saúde das pessoas e a devida lisura na administração e aplicação dos recursos públicos municipais”.

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